domingo, 22 de novembro de 2009

Transbordei...

"E o coração parece um órgão tão pequeno, diante dos meus sentimentos, que tornaram-se tão intensos e aflorados, de uns tempos pra cá..."
Ter doze anos, e ir passar férias na cidade que acabará de deixar, é bom estar ali, mas não morar sabe? é como se as pessoas te notassem, os meninos legais da praça te dessem 'oi' e você fizesse amigos os quais nunca imaginara perder ... E quando os perdemos, mesmo estando afastada por anos, ainda dói, e é preciso sentirmos essa dor pra entender que vai haver pra sempre um laço os ligando, não importa a distância, amigos, são amigos em qualquer das hipóteses, em qualquer dos lugares. Na verdade, me sinto culpada, por não aparecer pra me despedir, tantas férias/feriados deixei de ir, agora é tarde, vai com Deus L. garoto da praça.
Parem de ir embora, não me acostumo com a ideia de não tê-los mais aqui.

Me faz um favor? se importe comigo, e veja o quão destruída eu estou, por dentro, eu não consigo parar em pé, eu o respiro, e você tem me faltado, é como estar sufocando sabe... Tudo o que eu queria era ao menos uma vez que tudo desse certo, que eu me movesse e não ficasse ali, assistindo a felicidade alheia, e vendo você me tratar mal, ou fingir não me ver. não quero minha sorte, as vezes desejo 'não-ser-eu', ao menos por 1 dia;
Odeio ser um reservatório de coisas ruins, e quando não dá mais, eu transbordo, toda tristeza, tudo que me faz mal, e depois, volto a estar vazia, prefiro ser triste a ser vazia....

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