sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pérola Cormann, prazer !

Pérola Cormann, prazer !: "Leu 7 vezes o recado do guardanapo, nao sentiu ódio, apenas calou, e pensou: nossa, como sou idiota!
Doces 18 anos, hell d'janeiro 40mil graus, fervento feito um miojo na cidade, depois de 5 minutos.
um beijo e dois abraços é o que eu mais quero te dar."

sábado, 10 de abril de 2010

Rascunho Nº2 ( vou me arrepender de postar meus rascunhos, mas enfim...)

Tinha dezessete quando o conheci, nunca imaginei pensar nele todos os dias, mas aconteceu...
Lembro-me da mania de contar piadas curtas, e rir de todas elas, mas ter aquele olhar fundo e triste, como se fosse uma proteção contra ele mesmo, na verdade, nem eu ultrapassei essa proteção. Acho que nós éramos felizes; quer dizer, poderíamos ter sido, ou coisa parecida, mas pelo o que eu me lembro, os fatos não me doem tanto, só o de não tê-lo mais comigo, isso sim dói.
Era minha pessoa tímida e sem atitude predileta, ele me fazia enxergar o quão preguiçosa eu era ( e ainda sou ) na verdade, aprendi a 'querer' com ele, nunca quis ninguém antes, até ter que dar todas as minhas gotas de suor, toda a minha preocupação, todos os minutos antes de eu dormir , para um garoto, o qual me queria por inteira, mas não doava nem um terço de si ( talvez por esse motivo não demos certo, vai saber...)

Nunca me senti tão abandonada e desprezada como naqueles meses, me destrui por algumas semanas, até que me convenci que ele não voltaria mais, não por enquanto... até agora, nada!
Sinto saudades, se não sentisse não estaria aqui escrevendo, mas a questão é, até quando? até quando todos os minutos antes do meu sono serão dele, até quando compararei todos os garotos de 18 com ele? quanto tempo mais vou esperar ser bem sucedida, estar andando com um copo de café nas mãos, ouvir meu nome, e quando me viro, é ele, com uma barba, mochila nas costas, no ponto de ônibus, sorrindo pra mim, depois de anos... penso nisso todos os dias desde que ele se foi.

Lembro do cheiro da jaqueta de couro que eu odiava, mas hoje em dia, todo homem de jaqueta que passa por mim, me atrai. Parece que as vezes o sinto, as mãos, os braços, os abraços, a cama apertada no quarto que cheirava sabão em pó, e a prateleira que eu sempre temia bater a cabeça e me machucar, mas acabei por me machucar com outra coisa... e até hoje não curou.

Sentir sua falta, virou parte de mim, e parece não sair mais, é como se eu gostasse de conviver com isso, toda pessoa precisa de um drama e esse é o meu. Na verdade, essa dor é uma particularidade minha, já não sei viver sem ela, por isso, continue onde está.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Rascunho nº1

"Vamos, da cá um trago na minha infelicidade, quando menos esperar, estará comprando infelizes maços e fumando uns dez desgostos por dia, morrerá de tristeza, com toda a certeza."

Sentada num banco assisto, as coisas passam por mim, e eu tenho o prazer em observá-las, enquanto fumo, e aquele cheiro forte fica entranhado nos meus dedos, e minha companhia não-fumante, faz caretas, mas não admite incomodar-se com o cheiro de cigarro, apenas me beija, é como se tentasse se acostumar com o fato, de que morrerei mais cedo, de câncer.

Faça valer a minha tentativa, me tire pra dançar, me chame pra programas cafonas, os quais recusarei, me ligue diariamente, até eu sentir tédio o bastante pra não te suportar, me diga coisas legais, quando eu não estou bem e só quero curtir meu mal-estar, me abrace no calor, me mande corações e me grave no seu, vamos lá, faça com que eu não te suporte mais... E quando você se for, sentirei sua falta, e provavelmente implorarei que volte.

Não que eu te odeie, ou coisa parecida, só quero você de um modo diferente o qual se dispõe...
"Quero teu silêncio, seu desprezo, quero que você não me atenda, e não me diga onde vai, quero que me deixe sozinha e vá conversar com outras pessoas, quero que esqueça que marcou algo comigo , e que se atrase constantemente, quero que não se preocupe comigo, quero que me faça ser mais sua, que minha."

Cormann, P.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Tá na hora...

Vista seu melhor jeans, aquela blusa que ganhou de natal e sorria, o mundo tem que conhecer sua nova personagem, e eles vão ver ao ponto que você chegou;

Garota inválida, fica ai, parada, pensando em tudo o que gostaria de fazer, todas aquelas pessoas que queria ter coragem de ligar e abraços que sempre quis dar, mas nunca os procurou... E todo ano é a mesma coisa, emoção, feliz ano novo, promessas... deixe os cabelos crescerem, arrume um namorado, seja mais amável, conserve seus amigos, seja mais sua, sorria com frequência, tenha foco e busque suas metas, e um feliz ano novo! É como uma receita sabe? siga a risca, e é felicidade garantida; (Quemdera).


"...Achei seu endereço, escrito num papel laranja, no fundo de uma bolsa que detesto ( mas costumava ama-la, assim como você...) Você deve estar pensando em mil motivos os quais me fizeram escrever este postal, vamos lá... Estou morando no Kansas, onde os verões são bem quentes e os invernos bem frios; E você, continua no Rio de Janeiro. Você tem um filho com uma mulher a qual largou, antes que a criança cresça e entenda todo o drama de ter pais separados; Eu moro sozinha, sinto falta de gente, mas é suportável, trabalho demais e parei de fumar e tenho uma diarista pra arrumar minha bagunça. Sinceramente, não espero que você responda este postal, ou me envie uma foto do Cristo Redentor, o auge do clichê de 'estive no Rio de Janeiro' com uma dedicatória que diz: Meu amor, sinto sua falta e o Rio também, volta, precisamos nos falar, beijos. ( sua falsidade ainda me deprime, não posso negar!) Por mais que eu sinta sua falta, e eu sei que seria ridículo negar isso, estou bem sabe? é como uma novela ou um filme hollywoodiano, fato que vamos ficar bem, só estou sendo paciente -eu acho- enfim, mantenha-se vivo e adorável...e até semana que vem, estou voltando, surpresa!"